A Justiça Federal acatou a denúncia contra suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), desarticulada pela Operação Desventura. De acordo com a 11ª Vara Federal, em Goiânia, foram 16 denunciados pelo crime de organização criminosa, entre eles o ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, o Edílson Capetinha.
Segundo o procurador da República Hélio Telho, responsável pelas denúncias do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), os envolvidos se associaram para planejar e cometer as fraudes que renderam cifras milionárias. O ex-jogador Edílson é apontado com um dos responsáveis por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.
As investigações resultaram em três denúncias. Entre os crimes pelos quais os envolvidos respondem estão furto qualificado por fraude, estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
O G1 tentou contato com o advogado de Edílson, Thiago Phileto, desde a manhã desta terça-feira, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. No entanto, em novembro do ano passado, logo após o oferecimento da denúncia, ele disse que o ex-jogador é inocente e vai provar esta condição ao longo da instrução do processo.
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