Conhecida dos nordestinos, o umbu entrou na
lista de alimentos ameaçados de extinção. De acordo com a fundação Slow
Food, as secas prolongadas e a criação de bodes são os dois fatores que
mais contribuem para o cenário.
Foto: Reprodução
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Durante
a colheita de umbu, normalmente os agricultores optam por pegar as
frutas ainda bem verdes, porque estragam com facilidade. Já os mais
maduros, viram alimento de bode, que chegam a comer 150 unidades por
dia. O problema é que os animais acabam se alimentando dos frutos
livremente, sem que os donos 'autorizem', muitas vezes acabando com a
plantação do mês inteiro, o que enfraquece as vendas e faz com que haja
cada vez menos umbus.
De acordo com a National Geographic Brasil, a cidade
de Uauá, localizada no norte baiano, é uma das maiores produtores de
umbu do país. O problema é que não chove há quase cinco anos no local, o
que faz com que toda a plantação seque.
Para
tentar driblar o problema, agricultores do local usam a água das
batatas que crescem nas raízes do umbuzeiro para manter as árvores
sempre irrigadas.
Em período de seca, quando chove muito pouco, os cultivadores conseguem colher cerca de 300 umbus por mês.
(Correio24horas)
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