Brasil é o 58º em ranking que mede qualidade de vida de idoso em 96 países; Noruega e Afeganistão são 1º e último em índice
No dia Internacional do Idoso, celebrado nesta quarta-feira (1) , as notícias são de fazer qualquer um, não importa a idade, cair para trás. A situação para os idosos no mundo não está boa. De acordo com o AgeWatch Index, um terço dos países do mundo não consegue atender às necessidades dos mais velhos.
Os brasileiros têm mais um pesar: no índice de qualidade de
vida dos idosos, aparece em 58º lugar entre os 98 países analisados
.Entre os países da América do Sul, o País só não fica atrás do
Paraguai. Em relação com o relatório divulgado no ano passado, caímos de
31º para 58º.
“O
País não só piorou, como os outros melhoraram. O Brasil desde o
Estatuto do Idoso [de 1997] parou e não tem implementado o que já foi
feito”, disse a gerontóloga Laura Mello Machado, porta-voz da pesquisa
no Brasil.
O índice é baseado a partir de quatro fatores – renda,
saúde, emprego/educação e ambiente favorável (segurança física, rede
social, autonomia e acesso ao transporte público) – que medem o bem
estar. Dois fatores pesaram muito na conta sobre qualidade de vida de
idosos no Brasil: segurança e transporte público.
“São índices que
merecem atenção especial. O idoso tem direito constitucional para não
pagar o ônibus, mas sofre preconceito, os ônibus não param, arrancam”,
explica Laura.
No
ranking que mediu apenas renda o Brasil ficou em 12º, no de saúde 43º.
“Esse tipo de avaliação é interessante, pois não está baseado apenas em
renda. Porém, a posição que ocupamos de saúde está baseada a
autoavaliação do idoso. Se fosse uma pesquisa sobre acesso à saúde
ficaríamos entre os 10 piores”, afirma João Bastos Freire Neto,
presidente da Sociedade Brasileira Geriatria e Gerontologia (SBGG).
IG.
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