quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Baiano que tem cabeça virada para trás festeja 'fama' e viagem aos EUA


Do G1 BA
Claudio Oliveira, baiano de Monte Sangue com cabeça virada para trás (Foto: Arquivo pessoal)Claudio Oliveira, baiano de Monte Santo, que tem a cabeça virada para trás (Foto: Arquivo pessoal)


O baiano de 38 anos que, recentemente teve a história de vida repercutida em jornais nacionais e internacionais, agora comemora o aumento no número de convites para palestras e conferências. "Antes eram dois ou três no mês. Aí passava um tempo que os convites paravam e eu ficava uns três ou quatro meses sem ser chamado para nada. [Depois da repercussão] Esse foi um mês com mais convites. Nunca imaginava isso acontecer. A ficha ainda está caindo", conta em tom de felicidade.

Na próxima semana, dia 25, Claudio Vieira de Oliveira estará em um evento na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador e a aproximadamente 240 km de Monte Santo, onde mora. E ele vai mais longe. O próximo destino será do outro lado do Atlântico. No dia 18 de outubro, ele desembarca nos Estados Unidos, onde visitará hospitais e escolas contando sobre sua trajetória de vida. No final do ano, tem mais compromissos confirmados. Desta vez, no Brasil. Ficará de 8 de novembro a 13 de dezembro no Rio de Janeiro.

O público alvo é formado por pessoas interessadas em descobrir a "fórmula" que lhe permitiu manter o bom humor e as perspectivas de crescimento mesmo com uma doença rara, que o deixa com as pernas atrofiadas, os braços colados no peitoral e a cabeça virada para trás, sustentada pelas costas. No entanto, Claudio garante não esperar que essa exposição lhe renda uma oportunidade para tentar reverter a deficiência física.


Caso
Claudio Vieira de Oliveira, morador de Monte Santo, sertão da Bahia, convive há 38 anos com uma doença rara, que nunca quis saber qual é. Para quem o vê, parece que ele enxerga tudo de cabeça para baixo e que tem dificuldade em comer, beber ou respirar. Mas não. Ele garante que é saudável e que todo funcionamento do organismo acontece de modo padrão.
Oliveira, que dá palestras motivacionais há mais de 10 anos, confessa que a única pessoa que consegue, por segundos, erguer sua cabeça é o seu cabeleireiro.
Ele garante que vê como se tivesse a cabeça na posição normal. "Eu não enxergo nada de cabeça para baixo. Eu brinco que o mundo é que está de cabeça para baixo. Eu enxergo tudo normal. Inclusive, se alguém me dar algo pra eu ler, a pessoa vira o objeto de cabeça para baixo e eu desviro. Eu leio normal. É apenas a posição da cabeça”, garante.


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