Folhapress
Um amigo de Marcelo Bovo Pesseghini, o estudante de 13 anos investigado por matar quatro familiares e se suicidar na semana passada, disse à Polícia Civil que foi convidado a participar da chacina. Conforme o relato desse jovem, Marcelo ligou para ele no dia 4 de agosto, véspera do crime, e relatou que botaria em prática seu plano.
Como o estudante já havia dito várias vezes que um dia mataria os pais e fugiria, o amigo não acreditou de que isso aconteceria de fato. Segundo relatos de quem acompanhou o depoimento, a testemunha reforçou a tese da polícia de que foi Marcelo quem matou os pais, a avó e uma tia-avó.
Luis Marcelo Pesseghini, 40, pai do menino, era sargento da Rota. A mulher dele, Andreia, 36, era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe e uma tia de Andreia, de 65 e 55 anos. O crime aconteceu entre a madrugada do dia 4 e a manhã do dia 5, na casa da família, na Brasilândia, zona norte de São Paulo.
De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou. Até ontem a polícia tinha ouvido 24 testemunhas no inquérito.
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