Uma das irmãs que ficaram feridas em um atentado em Jacobina na noite de ontem foi transferida nesta sexta-feira (9) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE), depois de passar por cirurgia. Camila Aquino dos Santos, 18 anos, segue em estado grave.
A irmã dela, de 9 anos, também continua internada em estado grave. As duas tiveram queimaduras de terceiro grau no rosto, nos braços e nas pernas. O pai das meninas, José Raimundo de Lima, 36, também ficou ferido e está internado em Jacobina, assim como Rebeca Coelho de Oliveira Lima, de 19 anos, Saane Silva Souza, 22, e Dailtom Medeiros da Silva, 27 anos. Eles apresentam quadro estável de saúde.
Segundo a TV Bahia, muitas pessoas estiveram no HGE esta sexta para oferecer abrigo aos familiares das jovens, que vieram de Jacobina acompanhando as feridas e não têm onde ficar.
Interior da lanchonete foi destruído por coquetel molotov (Foto: Emerson Rocha/Bahia Acontece)
As seis pessoas ficaram feridas depois que um coquetel molotov foi jogado dentro de uma lanchonete no centro da cidade por volta das 22h. Com o impacto da explosão da bomba, o teto chegou a desabar parcialmente e alguns móveis foram parar no meio da rua.
Investigação
De acordo com o delegado Rogério Menezes, a Polícia Civil já colheu depoimentos de pessoas que presenciaram o fato e também do dono da lanchonete Cuzcuz com Recheio e, a partir destes relatos, foi estabelecida uma linha de investigação definida para o atentado. "Estamos investigando com todos os agentes nas ruas, fazendo o levantamento", garante Menezes.
O delegado não confirma a versão de que dois homens em uma motocicleta teriam passado pelo local e atirado a bomba no local. "É apenas uma conjectura, foi um boato. Para nós, ainda não está cristalizada essa questão", explica.
A polícia, por um outro lado, trabalha com a hipótese de que um homem sozinho tenha confeccionado uma bomba caseira (um coquetel molotov) a partir de uma garrafa PET cheia de combustível e a atirou na direção da lanchonete. A motivação do crime ainda é investigada.
A 24ª Companhia Independente de Polícia Militar, que também faz buscas por suspeitos, divulgou na internet um formulário para que pessoas que possam saber algo sobre o crime façam denúncias de maneira anônima.
Correio24horas
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