"O objetivo principal é promover a retirada de materiais ilícitos do interior da unidade prisional, intensificando o controle e a repressão a práticas criminosas, especialmente aquelas relacionadas ao crime organizado", diz a SSP. Um dos objetivos da nova gestão é realocar internos ligados a facções criminosas, em especial àquela supostamente envolvida no recente ataque à direção do conjunto penal.
Na terça-feira (20), um motorista que trabalha no Conjunto Penal foi baleado enquanto dirigia nas proximidades da unidade prisional. A suspeita aponta que o atentado teria como alvo o diretor Jorge Magno Alves, que não foi atingido. Um casal foi preso por participação no crime.
O episódio aconteceu seis meses após a fuga de 16 detentos do mesmo presídio, em dezembro de 2024. Na ocasião, oito criminosos armados invadiram a unidade para resgatar Edinaldo Pereira Souza, o Dadá, líder de um grupo criminoso, e mais 15 internos vinculados à facção. A então diretora, Joneuma Silva Neres, foi presa suspeita de facilitar a fuga. O novo diretor teria sido alvo do ataque.
A partir desta sexta (23), os grupos que participarão da intervenção são: Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop). O intuito é restabelecer a ordem e segurança no presídio. Participam da ação os grupos especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep), do MPBA; as Polícias Federal, Militar e Civil; Geop; Comando de Policiamento Especializado (CPE, Cipe Cacaueira); Companhia Independente de Polícia de Guarda – Itabuna (CIPGd-Itabuna); 7ª Companhia Independente da Polícia Militar; e Companhia Independente de Policiamento Ambiental.
Fonte: Correio24horas
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