"Houve uma explosão que provocou um rompimento no duto. Então, o produto que fica acumulado em três esferas acabou vazando. Sabe-se que o MVC, usado para fazer PVC, é um produto tóxico. Porém, como o duto rompeu em seguida do incêndio, esse produto foi queimado antes de ser jogado na atmosfera, o que evitou maiores problemas", diz o coordenador, que atuou na ocorrência até as 7h.
Responsável pela fábrica onde houve a explosão e o incêndio, a Braskem foi procurada pela reportagem. Em nota, destacou que não houve vítimas e que apura ainda o que poderia ter causado o problema. "A Braskem informa que hoje, 18/11, por volta das 2h30, procedeu com evasão da unidade industrial PVC1. Não houve feridos. A unidade afetada encontrava-se com a operação parada para manutenção planejada", explicou a Braskem, informando também que demais plantas (áreas) não foram afetadas.
A empresa informou que as equipes de atendimento e combate a emergências atuaram imediatamente após a ocorrência para conter o incêndio. Ainda assim, o fogo só foi totalmente debelado às 7h, de acordo com a Defesa Civil de Camaçari. Segundo Ivanaldo, houve um trabalho para identificar a origem das chamas e, quando foi localizada, a equipe pôde atuar.
"Às 4h, conseguimos descobrir que o que alimentava o fogo eram as esferas que armazenavam o produto. Após isso, foi feita uma manobra para fechar as válvulas dessas esferas. Fechamos logo a válvula de duas. Depois, às 7h, fechamos a terceira, o que terminou por debelar o incêndio 100%", falou o coordenador, destacando que o protocolo da Braskem funcionou de maneira eficiente para evitar outros problemas.
O fogo chegou a atingir um galpão que estava vazio e, por isso, não causou mais prejuízos. A fumaça gerada pelo fogo ficou dentro do polo por conta do forte vento que evitou a saída para a cidade de Camaçari.
Fonte: Correio24horas
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