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A ação criminosa que ficou conhecida como “Dia do Fogo” em razão do aumento de 300% nos focos de incêndio nos municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará, nos dias 10 e 11 de agosto deste ano, foi combinada ao menos em três grupos de mensagens. A informação dada pela revista Globo Rural foi confirmada nesta quarta-feira (23) ao G1, pelo delegado da Polícia Federal em Santarém, Sérgio Pimenta.
Nos grupos de mensagens, fazendeiros, empresários e produtores rurais teriam combinado a realização de queimadas em áreas de unidades de conservação. Para a ação criminosa, alguns teriam colaborado com dinheiro para compra de óleo diesel e gasolina, enquanto outros teriam participado da execução.
Um dos principais grupos seria o Sertão, mesmo nome da loja de produtos agropecuários de Ricardo de Nadai, que foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela PF na operação “Pacto de Fogo”, na terça-feira (22). À imprensa de Novo Progresso, Nadai declarou após o cumprimento do mandado que não tem a consciência tranquila.
Dia D e Dia 10 são os outros dois grupos de mensagens identificados nas investigações da PF. Neles, além de empresários, fazendeiros e produtores rurais de Novo Progresso, fariam parte autoridades, inclusive da Polícia Civil. As investigações começaram logo após a assinatura de um despacho pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em 25 de agosto.
A Polícia Federal também aguarda informações que foram colhidas pela Polícia Civil de Novo Progresso sobre a combinação para o "Dia do Fogo".
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