G1
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) inclua o presidente Michel Temer como investigado no inquérito que apura se integrantes do PMDB formaram uma organização criminosa para desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos públicos.
Janot pediu ao Supremo um "deslocamento" das suspeitas no inquérito já aberto contra o presidente que o investiga sobre organização criminosa para o inquérito aberto no ano passado para investigar especificamente o PMDB da Câmara.
O pedido será analisado pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Luiz Edson Fachin.
Em junho, a Polícia Federal havia se manifestado pela inclusão de Temer e dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco como investigados no inquérito que investiga organização criminosa.
Na ocasião, o ministro Fachin solicitou que Janot se manifestasse sobre o pedido. Na manifestação enviada à Corte, o procurador-geral concordou com a inclusão dos três nomes.
A defesa de Temer afirmou que irá se manifestar quando tiver acesso ao pedido de Janot.
A assessoria de Padilha afirmou que "caso venha ser investigado, ao final da investigação, restará provada sua completa inocência".
A assessoria de Moreira Franco disse que não irá se manifestar.
Segundo a PF, dentro do inquérito aberto contra Temer a partir das delações da JBS, depoimentos de Lúcio Funaro e do empresário Joesley Batista indicam atuação do grupo de Temer em irregularidades na Caixa Econômica.
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