terça-feira, 26 de abril de 2016

EMPRESÁRIO ENVOLVIDO EM BATIDA QUE MATOU IDOSO DEIXOU O BRASIL APÓS TER PRISÃO DECRETADA




O empresário Luciano Justo, acusado de provocar um acidente que matou um idoso em Araçatuba (SP), no dia 12 de março, saiu do país após ter a prisão decretada, segundo documento da Polícia Federal. A polícia diz que Justo estava embriagado e dirigia em alta velocidade no dia do acidente, quando bateu no carro do comerciante Alcides José Domingues, 69 anos, que morreu na hora. 




Empresário Luciano Justo é acusado de provocar um acidente que matou um idoso em Araçatuba
(Foto: Reprodução/TV TEM)



A advogada Gabriela Prioli Della Vedova, que defende Justo, disse à TV Tem, afiliada da TV Globo, que seu cliente não fugiu do país. Mas o documento da PF registra que Justo viajou no dia 16 de março em um avião particular, só com o RG, sem passaporte. Dessa maneira, só é possível ingresso em países do Mercosul, mas o documento não menciona para qual país o empresário foi. No dia 21 de março, foi protocolada ordem judicial para suspender a validade do passaporte do empresário. 

Por quase duas semanas, Luciano foi considerado foragido. Ele reapareceu somente depois que o decreto de prisão contra ele foi revogado. 

No dia do acidente, Luciano chegou a ser preso, mas foi liberado horas depois após pagar R$ 17 mil de fiança. A polícia entendeu que o caso se tratava de homicídio sem intenção de mata,r mas o Ministério Público mudou a denúncia para homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. O promotor pediu a prisão preventiva do suspeito. "Ele tinha plena consciência de que poderia matar alguém e poderia ter matado outras pessoas, além desta vítima", diz o promotor Adelmo Pinho.




Frente do Mustang ficou destruída com o impacto da batida
(Foto: Reprodução / TV TEM)



O Mustang de Justo estava entre 140 km/h e 150 km/h, segundo perícia. Antes do acidente, ele passou a tarde bebendo com amigos em um bar - em seis horas, foram 56 chopes e três cervejas. Funcionários relataram que ele saía, ia dar uma volta com os amigos e voltava para beber. A polícia ainda descobriu que o carro dele era equipado com um dispositivo que aumenta a potência do motor. O empresário ficou calado durante seu depoimento.

A polícia ainda aponta que o equipamento que dá potência ao motor foi retirado do carro por parentes e amigos de Luciano na noite do acidente. Dois familiares dele são acusados de adulteração de provas. 

"Meu pai não vai voltar, mas a gente gostaria e acredita muito que vai ocorrer realmente Justiça nesta situação", disse o filho da vítima, Rodrigo Garcia, ao "Fantástico".




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