(G1/BA)
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Cinco dias após a Justiça Federal da Bahia ter concedido liminar que desobriga o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) a cumprir a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que determina que motoristas façam exame toxicológico chamado "teste do cabelo", o órgão baiano diz que ainda enfrenta dificuldades para renovar ou emitir novas carteiras.
Em entrevista ao G1, o diretor de Habilitação do Detran, Mário Galrão, disse que de segunda-feira (11) até esta quarta-feira (13) o órgão conseguiu renovar 700 das 7.800 carteiras de motoristas que estão pendentes após o início da exigência do Contran.
A resolução do Conselho, alvo da liminar judicial, era voltada aos condutores que já têm carteira de habilitação nas categorias C, D e E - que atuam como motoristas de ônibus, caminhões e carretas -, e também para os que desejam tirar a primeira via do documento.
"Eu não sei afirmar o motivo de conseguir emitir algumas carteiras e outras não. Já cheguei a mandar a liminar [com a decisão] ao Denatran e ainda estamos enfrentando problemas. Já estamos pensando em ir lá [sede do órgão em Brasília]", conta.
Galrão diz que Registro Nacional dos Condutores Habilitados (Renach) apresenta um código de erro quando se tenta fazer a emissão do documento. O G1 entrou em contato com o Denatran, que informou que o órgão ainda não foi informado da liminar judicial.
O Detran diz que, quando a situação for normalizada, será feito um mutirão para regularizar a situação dos motoristas com as carteiras bloqueadas. Das 7.800 carteiras de motoristas, cerca de 1.900 são de Salvador e as demais do interior do estado.
O Detran-BA informou por meio de nota, que quase sete mil carteiras dos processos que exigiam o exame toxicológico na Bahia devem ser liberadas.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, Hélio Ferreira, informou que a resolução do Contran criou prejuízos à categoria. Segundo ele, alguns motoristas de ônibus da capital baiana estavam impedidos de exercer a profissão, por conta da exigência do teste toxicológico.
O Detran-BA informou por meio de nota, que quase sete mil carteiras dos processos que exigiam o exame toxicológico na Bahia devem ser liberadas.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, Hélio Ferreira, informou que a resolução do Contran criou prejuízos à categoria. Segundo ele, alguns motoristas de ônibus da capital baiana estavam impedidos de exercer a profissão, por conta da exigência do teste toxicológico.
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