sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ESPECIALISTAS AMERICANOS VIRÃO À BAHIA PARA COMBATER O AEDES


(Conteúdo: Correio24horas)


Desembarca quarta-feira (16) em Salvador a equipe do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, da sigla em Inglês) do governo dos Estados Unidos da América que vai ajudar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) a colocar em prática o plano de combate ao mosquito Aedes aegypti. Segundo detalhou o secretário estadual de saúde, Fábio Villas-Boas, o desenvolvimento deste plano, que começou a ser desenhado em março, já contou com o apoio técnico dos especialistas norte-americanos.

Durante a visita, a Sesab deve também conhecer um teste rápido capaz de identificar o vírus zika, que está relacionado ao atual surto de bebês que têm nascido com microcefalia especialmente na região Nordeste.

Primeira reunião do Centro de Emergência em Saúde, no Parque Tecnológico
(Foto: Almiro Lopes/CORREIO)


O plano de combate ao Aedes foi apresentado ontem na inauguração do Centro de Operações de Emergências em Saúde, que vai funcionar no Parque Tecnológico, na Paralela, e é responsável por concentrar os dados do atual quadro de epidemia de microcefalia ligado ao zika vírus. Participaram da reunião secretários estaduais, técnicos ligados a vigilância epidemiológico, médicos, especialistas e representes do Exército, da Defesa Civil Estadual, Da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems).

O centro, segundo o secretário de saúde, vai concentrar o recebimento e divulgação dos números de notificações da má-formação apresentadas em fetos em todos o estado, além de reunir médicos especialistas que vão debater sobre o que o secretário considerou como nova doença. O secretário aproveitou para informar que a divergência dos números de notificações no estado entre os boletins do Ministério da Saúde (que apontou 180 casos) e da Sesab (que contabilizou 150 casos), se deve a um equívoco do Ministério ao contabilizar os notificações da Bahia com o antigo critério, que considerava casos de bebês com massa cefálica de 33 centímetros como portador da má-formação (atualmente só se considera notificáveis casos de bebês com a cabeça com diâmetro igual ou menor a 32 centímetros).



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