terça-feira, 27 de outubro de 2015

SAÚDE: Especialista alerta para os riscos da endometriose


Cada vez mais presente no cotidiano das mulheres, a endometriose é uma doença que afeta exclusivamente o sexo feminino e é responsável por 40% dos casos de infertilidade na Brasil, segundo dados de 2014, da SBE – Sociedade Brasileira de Endometriose. 

A afecção inflamatória é provocada pela migração das células do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) no sentido oposto durante a menstruação, que acabam caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar, ocasionando a endometriose.

Dentre os principais sintomas estão as fortes cólicas menstruais, dores pré-menstruais, durante a relação sexual e na região pélvica, sangramento menstrual intenso e irregular, fadiga crônica e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. Segundo o ginecologista dr. Hosaná Pereira, da rede Hapvida, as dores são um fator preponderante da doença. “A dor é um sintoma que sempre vai existir em pacientes com endometriose. Geralmente, utilizamos anticoncepcionais combinados como o estrógeno e progesterona, para controlar e aliviar as dores”, explica o especialista.
Os principais sintomas são fortes cólicas menstruais, dores pré-menstruais, durante a relação sexual e na região pélvica, sangramento menstrual intenso e irregular, fadiga crônica e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação

Os casos de infertilidade ligados à endometriose estão relacionados, na maioria das vezes, aos tipos de tratamento que o paciente se submete. Inflamações e processos cicatriciais podem causar alterações estruturais nos órgãos reprodutivos, provocando assim a infertilidade. “Um terço das mulheres que tem endometriose tem dificuldades para engravidar. Isso porque, os implantes endometriais - um dos tipos de tratamento - principalmente os que foram locados nos ovários e nas trombas, atuam como barreiras, dificultando a concepção”, explica o médico.

Apesar de não existir nenhum tipo de cura reconhecida pelo conselho de medicina, algumas alternativas vêm ajudando muitas mulheres. “Existem dois tipos de tratamentos, os medicamentosos e os cirúrgicos. Os medicamentosos são feitos com anticoncepcionais e impedem a piora do quadro. Já nos procedimentos cirúrgicos, utilizamos a videolaparoscopia para remover os focos da endometriose diretamente no órgão afetado”, finaliza dr. Hosaná.


(Correio24horas)







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