Um casal foi preso nesta quarta-feira (18) horas após o sequestro da gerente da joalheira Leila Regina Almeida, 33 anos,
em Riachão do Jacuípe, Região Metropolitana de Feira de Santana,
suspeito de integrar a quadrilha que planejou o crime. Os dois foram
presos em Conceição do Coité suspeitoes de terem dado suporte aos
sequestradores.
Apesar de
negarem participação, o delegado de Riachão do Jacuípe, Carlos Baqueiro
afirma que o casal abrigou a quadrilha no sítio da mãe do suspeito.
"Eles chegaram no domingo (15), ficaram hospedados lá até seguirem para o
assalto na madrugada de ontem [quarta]. O sítio pertence à mãe desse
homem, e a mulher dele preparou comida para o grupo", disse ao
Correio24horas. Segundo o delegado, a mulher trabalha vendendo bebidas
em festas na cidade.
Policiais
algemam adolescente e comparsa no chão da joalheria, logo após a dupla
liberar a gerente, grávida, que foi mantida refém durante oito horas
(Foto: Raimundo Mascarenhas/Calila Notícias)
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Além
do casal suspeito, quatro criminosos foram presos e outros quatro ainda
estão foragidos. Entre os suspeitos que ainda não foram presos está um
homem identificado pelo grupo como fornecedor das armas usadas durante o
sequestro da gerente. Um outro foragido conseguiu fugir após o cerco da
polícia à casa onde foram mantidos reféns o marido da gerente e a
enteada, de 10 anos.
O
delegado disse que a falta de efetivo dificulta as buscas pelos
suspeitos. "Infelizmente, faltam policiais para sair à procura dos
suspeitos. Até a identificação dos presos tem sido complicada, já que
eles mentem nome, dizem versões diferentes para o fato de terem ficado
abrigados no sítio do casal, mentem sobre a participação de cada um no
grupo", afirmou o delegado.
Adolescente transferido
O adolescente, de 17 anos, que foi apreendido durante a tentativa frustrada de assalto à joalheria foi transferido na manhã desa quinta-feira (19) para a Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE) Juiz Melo Matos, em Feira de Santana. Segundo o delegado, a transferência foi feita em uma viatura do Conselho Tutelar da cidade.
O adolescente, de 17 anos, que foi apreendido durante a tentativa frustrada de assalto à joalheria foi transferido na manhã desa quinta-feira (19) para a Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE) Juiz Melo Matos, em Feira de Santana. Segundo o delegado, a transferência foi feita em uma viatura do Conselho Tutelar da cidade.
Os quatro suspeitos foram autuados em flagrante na
delegacia de Riachão de Jacuípe. Eles devem ser transferidos para
Salvador nos próximos dias.
Adolescente que fazia família da gerente refém se entregou (Foto: Raimundo Mascarenhas/Calila Notícias)
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Sequestro e roubo frustrado
Aldeir Pereira do Nascimento, 26, Danilo Chagas de Carvalho, 24, Diego dos Santos Bonfim, 18, e o adolescente saíram de Salvador na noite de domingo (15) com um objetivo, segundo a polícia: praticar um assalto na cidade. O alvo foi a Joalheria Mascarenhas, a maior da região e também onde Leila Regina trabalha.
Aldeir Pereira do Nascimento, 26, Danilo Chagas de Carvalho, 24, Diego dos Santos Bonfim, 18, e o adolescente saíram de Salvador na noite de domingo (15) com um objetivo, segundo a polícia: praticar um assalto na cidade. O alvo foi a Joalheria Mascarenhas, a maior da região e também onde Leila Regina trabalha.
Os bandidos, então, se dividiram. Enquanto Diego
ficou na casa, a gerente foi levada pelos outros três à loja, na Rua
Aurélio Mascarenhas, no Centro, a 1 quilômetro da casa de Leila.
Diego prendeu Ivan e a filha dele, Lavínia, 10, em
um dos quartos. De acordo com a polícia, os dois ficaram amordaçados e
tiveram mãos e pés amarrados, enquanto esperavam pela volta dos outros.
Ao chegar na joalheria, os três suspeitos fizeram
com que a gerente abrisse o imóvel. De acordo com o capitão Charles
Vieira, comandante da Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto) da
Polícia Militar, enquanto Danilo e o adolescente entraram no
estabelecimento com a vítima, Aldeir ficou no carro (um Chevrolet Corsa
JMO-9948, que teria sido roubado em Salvador), vigiando.
“A gente ficou na mira deles. Foi um momento muito
delicado, porque eu sabia que, nessas situações, se o plano deles dá
errado, a vítima pode partir dessa a qualquer momento”, lembra Leila.
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