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O
gerente da Policlínica Osvaldo Monteiro Pirajá, no Tomba, José Pires
Leal, disse que caso a direção do HGCA (Hospital Geral Clériston
Andrade) ainda nesta manhã não se pronuncie sobre a transferência da
paciente internada na unidade e que apresenta sintomas de meningite, vai
procurar o Ministério Público Estadual, para que as medidas legais
sejam tomadas.
Como
medida preventiva, o atendimento ao público foi suspenso na manhã desta
quarta-feira, 22. A mulher está internada na unidade desde
segunda-feira à noite, quando apresentou quadro febril e rigidez na
nuca, sintomas característicos da doença. O exame laboratorial de sangue
mostrou alteração nos leucócitos, outro sinal da doença.
A
paciente está numa sala isolada, em tratamento, dentro das
possibilidades da policlínica. Na noite de segunda-feira a gerência da
policlínica fez a regulação para o HGCA, e o pedido não foi atendido. O
mesmo procedimento, de acordo com o gerente, foi feito na terça-feira,
tanto pela manhã como pela tarde. “O mesmo foi feito hoje (quarta-feira)
pela manhã. Estamos aguardando”.
Ele
salienta que a doença é altamente contagiosa e, por isso, a
transferência deve ser concretizada imediatamente. “Uma ambulância está
parada em frente da policlínica esperando a ordem da transferência”.
Ainda de acordo com José Leal, o HGCA tem reiteradamente negado
atendimento a pacientes de alta complexidade, alegando falta de vagas.
“Entendo que o hospital deve oferecer esta vaga”. Os pacientes devem
ficar até 24 horas nas policlínicas. Depois, caso não receba alta, deve
ser transferido para uma unidade hospitalar.
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