Foto: Reprodução
A liberação dos últimos pacientes do Hospital Espanhol na manhã
desta terça-feira (9) encerrou o atendimento na unidade de saúde.
Segundo o diretor do corpo clínico do hospital, Djean Amorim, com o fim
das atividades, a cidade (e o estado) perdem 270 leitos, sendo 60 de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 12 de UTIs pediátricas. "O
problema é que não há nenhuma movimentação para resolver isso", lamentou
Amorim, que trabalha há 20 anos no local, em entrevista ao Bahia
Notícias. O único setor que não foi atingido é o de hemodiálise, mas
mesmo assim não há garantia de que também sobreviva. Uma reunião nesta
quarta-feira (10) no Ministério Público Estadual (MP-BA) vai discutir a
crise do Espanhol, com a presença do Sindicato dos Médicos da Bahia
(Sindimed-BA). Em 2013, um acordo entre o Estado (Desenbahia), a Caixa
Econômica Federal e o Espanhol estabeleceu um plano de reestruturação
financeira para salvar a unidade, mas mesmo assim não houve resultado.
Dos R$ 107,6 milhões,
o hospital recebeu R$ 82 milhões e ficou impedido de receber o restante
por critérios exigidos pela Caixa. Segundo Amorim, funcionários e
médicos continuam sem receber salários.
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