"Eu já quebrei paradigmas, pois sou negra, nordestina e de uma cidade
do interior. Mesmo assim consegui ficar entre os finalistas desse
concurso fora do meu país. Para mim, já é uma vitória". A frase é da
jovem de Feira de Santana (a 109 km da capital) Geórgia Gabriela da
Silva Sampaio, 18, que participa de um concurso da Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos, junto com estudantes do mundo todo.
Foram 40 trabalhos inscritos, 16 do Brasil, sendo o dela o único da
Bahia. Uma votação na internet escolheu os 15 melhores trabalhos como
finalistas, o de Geórgia foi o quinto mais votado. "Foi difícil chegar
até aqui, pois os trabalhos podem ser feitos em grupo ou
individualmente. Estou concorrendo com alguns grupos e isso não deixa de
ser um ponto a menos para mim, que estou sozinha. Mas creio que chego
lá", diz a estudante.
Geórgia sonha cursar engenharia em uma universidade no exterior. O
trabalho selecionado para o concurso é a criação de um kit para
diagnosticar de forma rápida e barata a endometriose, doença que atinge
nada menos que seis milhões de mulheres no Brasil e 170 milhões no
mundo. A ideia surgiu com a experiência obtida com uma tia, que passou
pelo problema.
"Comecei a pesquisar e notei que a falta de um diagnostico precoce é
que aumenta o risco da doença e de outros estágios dela. Como o sintoma
principal é a dor durante a menstruação, as mulheres passam muito tempo
sem procurar tratamento", disse. "A média de atraso na busca de
tratamento é sete anos. Enquanto isso, a endometriose avança e pode
atingir outros órgãos. O tratamento e o diagnóstico são muito caros",
explica.
"Eu já quebrei paradigmas, pois sou negra, nordestina e de uma cidade
do interior. Mesmo assim consegui ficar entre os finalistas desse
concurso fora do meu país. Para mim, já é uma vitória". A frase é da
jovem de Feira de Santana (a 109 km da capital) Geórgia Gabriela da
Silva Sampaio, 18, que participa de um concurso da Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos, junto com estudantes do mundo todo.
Foram 40 trabalhos inscritos, 16 do Brasil, sendo o dela o único da
Bahia. Uma votação na internet escolheu os 15 melhores trabalhos como
finalistas, o de Geórgia foi o quinto mais votado. "Foi difícil chegar
até aqui, pois os trabalhos podem ser feitos em grupo ou
individualmente. Estou concorrendo com alguns grupos e isso não deixa de
ser um ponto a menos para mim, que estou sozinha. Mas creio que chego
lá", diz a estudante.
Geórgia sonha cursar engenharia em uma universidade no exterior. O
trabalho selecionado para o concurso é a criação de um kit para
diagnosticar de forma rápida e barata a endometriose, doença que atinge
nada menos que seis milhões de mulheres no Brasil e 170 milhões no
mundo. A ideia surgiu com a experiência obtida com uma tia, que passou
pelo problema.
"Comecei a pesquisar e notei que a falta de um diagnostico precoce é
que aumenta o risco da doença e de outros estágios dela. Como o sintoma
principal é a dor durante a menstruação, as mulheres passam muito tempo
sem procurar tratamento", disse. "A média de atraso na busca de
tratamento é sete anos. Enquanto isso, a endometriose avança e pode
atingir outros órgãos. O tratamento e o diagnóstico são muito caros",
explica.
De família humilde, a estudante conta que desenvolveu o trabalho
pensando nas pessoas com menor poder aquisitivo. Dessa forma, investiu
num kit que pudesse ser barato e acessível aos serviços públicos.
De família humilde, a estudante conta que desenvolveu o trabalho
pensando nas pessoas com menor poder aquisitivo. Dessa forma, investiu
num kit que pudesse ser barato e acessível aos serviços públicos.
A Tarde.
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