A partir de setembro deste ano, o mundo poderá dispor de uma vacina capaz de imunizar a população contra os quatro sorotipos de vírus que causam a dengue, inclusive na sua manifestação mais grave: a hemorrágica.
Tudo dependerá do resultado da avaliação que a comissão de experts no assunto, escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), fizer do produto imunizante desenvolvido pelo laboratório Sanofi Pasteur e que é o único a se encontrar na fase clínica.
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Entre os cientistas que participam da avaliação da OMS está a pesquisadora baiana e membro do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, a médica infectologista Glória Teixeira. Segundo ela, são grandes as expectativas para o resultado, porque a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti não é um problema que afeta apenas os países subdesenvolvidos, mas é uma ameaça em todo o mundo, inclusive nos países ricos.
“Atualmente, além dessa vacina, estão em desenvolvimento outros imunizantes, como o desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) e o Instituto Butantan, o problema é que essas substâncias ainda se encontram na fase 1 ou 2 dos testes”, esclarece Glória Teixeira.
Conteúdo: Correio24horas
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