Reajuste de 6,5% oferecido pelo governo foi negado pela categoria. Entre pedidos, PMs querem anistia administrativa e revogação das prisões.
Após rejeitar a proposta do governo de reajuste de 6,5% retroativo a 1º de janeiro, feita no domingo (5), os policiais em greve preparam uma contraproposta para o governo da Bahia na manhã desta segunda-feira (6). O grupo, que está em greve desde terça-feira (31), pede anistia administrativa e revogação das prisões, além do pagamento da Gratificação de Atividade Policial (GAP), concedida por lei aos policiais com carga horária de 40 horas semanais. Os policiais reivindicam o recebimento da GAP 4, que seria recebida em parcelas pagas a partir de agora, já a GAP 5, a partir de 2013.
Sobre a proposta apresentada pelo governo, o presidente da Aspra, Marco Prisco disse que a oferta para colocar fim à greve dos PMs não é nova. "Essa proposta é linear e vale para todos os servidores públicos. Ela já foi feita e recusada há duas semanas", afirmou.
Segundo o líder grevista, cerca de 4 mil pessoas, entre policiais e seus familiares, incluindo cerca de 300 crianças, ocupam o prédio da Assembleia. "A força não vai evitar o fim da greve ou o movimento".
De acordo com o secretário de comunicação do governo da Bahia, Robson Almeida, a proposta não oferece anistia aos policiais que tiveram prisão preventiva decretada.
Fonte: G1/Bahia
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