Presidente da associação de policiais diz que espera diálogo com governo. Em Feira de Santana, parte da corporação aderiu à greve.

Impasse na greve dos policiais militares decretada na terça-feira (31) por uma das associações da categoria. Os policiais acampados na Assembleia Legislativa querem o pagamento de gratificações e benefícios. O comando da corporação disse que negociações já vem sendo dialogadas.
Pela manhã, viaturas da Polícia Militar circulavam pelas principais avenidas de Salvador. Já na Assembleia Legislativa, os manifestantes seguiam mobilizados. No fim da manhã, um grupo tomou uma viatura de policiais que não queriam participar da greve e furaram os pneus do carro. A greve foi deflagrada na noite desta terça-feira (31) em Assembleia pela Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia, Aspra. Eles ocuparam a Assembleia Legislativa, onde passaram a noite.
“Esperamos que o governo venha o mais rápido possível negociar e voltar. O secretário de Segurança Pública tem que negociar com a gente e ver de que forma pode negociar, mas quem tem que vir aqui, é um representante do governo”, diz o presidente da Aspra, Marco Prisco.
A Polícia Militar segue classificando a greve como não legítima. O Diretor de Comunicação da PM falou nesta quarta-feira (1) sobre as reivindicações dos grevistas. “Essas reivindicações são objetos de pauta de negociação do comando da PM com a área sistêmica do estado e com a concordância das demais associações. Estamos fazendo inclusive, estudos numéricos, estudos de impacto para que nós consigamos efetivamente, instrumentalizar o estado na tomada de decisão em relação a essas questões, todas de melhoria de condições de trabalho para a Polícia Militar. Gilson Santiago – diretor de comunicação da PM
O governo disse que espera que a associação em greve apresente suas reivindicações como as outras associações institucionais estão fazendo e que continua aberto ao diálogo.
Do G1 BA com informações da Tv Bahia
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