
Uso em excesso de aplicativo fez médica-paciente ter tendinite
O primeiro caso do que se chamou de WhatsAppitis – dor na região do pulso e tendinite no dedão – foi descrito por uma médica espanhola na publicação médica "The Lancet" desta semana. Segundo Inés Fernandez-Guerrero, o problema, identificado no final de 2013, foi causado pelo uso intenso do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. A paciente que sofreu do WhatsAppitis tem 34 anos, é médica e estava grávida de 27 semanas quando sentiu a dor no pulso, dias depois do Natal. Segundo Inés, ela não tinha histórico de traumas nem havia feito exercícios físicos na semana em que ocorreu o problema. Como estava de plantão na noite de Natal, ela passou o dia seguinte inteiro no WhatsApp só respondendo às mensagens de boas festas que havia recebido via aplicativo. De acordo com relato médico, a mulher passou cerca de seis horas em digitação no celular, que tem 130 gramas (mesmo peso do iPhone 5c e do Moto X, por exemplo). "Durante esse tempo, ela fez movimentos contínuos com os dois dedões para enviar as mensagens", descreveu a médica. Para tratar o WhatsAppitis, ou tendinite no dedão, a médica-paciente teve que ingerir anti-inflamatório e cumprir uma abstinência completa do telefone para enviar mensagens. No relatório médico, no entanto, foi verificado que a paciente trocou textos na noite do Ano Novo. Informações do UOL.
BN.
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